Já dizia Aristóteles, no sec.IV a.C, que a admiração sempre foi, antes como agora, a causa pelas quais os homens começaram a filosofar: a principio, surpreendiam-se com as dificuldades mais comuns; depois, passo a passo, tentavam explicar fenômenos maiores, como, por exemplo, as fases da lua, o curso do sol e dos astros e, finalmente, a formação do universo. Procurar uma explicação e admirar-se é reconhecer-se ignorante.
A filosofia é fruto da eterna insatisfação do homem pelo conhecimento já adquirido. Quanto mais o homem conhece, mais se sente ignorante, insatisfeito com o saber, pois não só a razão humana é limitada como também a realidade é um eterno enigma a desvendar. A realidade é dinâmica, o homem em constante evolução. As grandes interrogações da humanidade persistem, apesar de todo desenvolvimento tecnológico e científico. Quem somos? Para onde vamos? Qual a origem da vida? Qual o sentido da existência humana e do universo? Como devemos viver? São questões que a filosofia, desde os primórdios, tem abordado.

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