Educação reflexiva...

"O caminho quem faz somos nós, portanto cada um, dando seu passo chegaremos juntos a um lugar comum de entendimentos, posicionamentos críticos e realizações. Sonhar um sonho sozinho pode ser devaneio mas, sonhar junto, é o inicio de muitas mudanças".

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O Mito da Caverna

Platão criou a alegoria, conhecida como mito da caverna, que serve para explicar a evolução do processo do conhecimento.
segundo ele a maioria dos seres humanos se encontram como prisioneiros de uma enorme caverna, permanecendo de costas para a entrada e de frente para a parede escura e fria. A causa de uma luz sutil que entra na caverna, os prisioneiros contemplam na parede figuras projetadas de seres que compoem a realidade. Acreditam que as formas projetadas, (sombras) são a verdadeira realidade.
Se escapassem da caverna e alcançasse o mundo luminoso da realidade, ficariam livres da ilusão. Mas, estando acostumados às sombras, às ilusões, teriam de habituar os olhos à visão do real: primeiro olhariam as estrelas da noite, depois as imagens das coisas refletidas nas aguas tranquilas, até que pudessem encarar diretamente o sol e enxergarem a fonte de toda a luminosidade.  É para pensar mesmo!

                                                            A Cidade das Sombras

Imagine uma população que resolve criar nas profundezas da terra uma cidade, para fugir da perversidade dos homens. Nesta cidade nas profundezas, onde a escuridão só desaparece com a luz de um enorme gerador capaz de fornecer energia por mais de duzentos anos.
[Cidade+das+Sombras.jpg]Mas como essas pessoas viveriam? O que fariam quando o gerador parasse de funcionar? E as gerações, que perspectivas de vida teriam? Seria os homens da superficie bons? Haveria na superficie uma luz que jamais se apagaria? Mas afinal, existe a superficie?
Estou falando de um emocionante filme chamado Ember - A cidade das Sombras, onde dois adolescentes irão embarcar numa  grande aventura em busca de desvendar o misterioso mundo da sombras. Vale a pena assistir e refletir como as ideias podem deformar populações inteiras quando usadas para ocultar a verdade.

Diretor: Gil Kenan
Elenco: Saoirse Ronan, Bill Murray, Tim Robbins, Mackenzie Crook, Martin Landau, Toby Jones, Mary Kay Place, Marianne Jean-Baptiste, Harry Treadaway, Liz Smith, Lucinda Dryzek, Kate Dickie, Simon Kunz, Frankie McCafferty, Ian McElhinney.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Admiração...

Já dizia Aristóteles, no sec.IV a.C, que a admiração sempre foi, antes como agora, a causa pelas quais os homens começaram a filosofar: a principio, surpreendiam-se com as dificuldades mais comuns; depois, passo a passo, tentavam explicar fenômenos maiores, como, por exemplo, as fases da lua, o curso do sol e dos astros e, finalmente, a formação do universo. Procurar uma explicação e admirar-se é reconhecer-se ignorante.
A filosofia é fruto da eterna insatisfação do homem pelo conhecimento já adquirido. Quanto mais o homem conhece, mais se sente ignorante, insatisfeito com o saber, pois não só a razão humana é limitada como também a realidade é um eterno enigma a desvendar. A realidade é dinâmica, o homem em constante evolução. As grandes interrogações da humanidade persistem, apesar de todo desenvolvimento tecnológico e científico. Quem somos? Para onde vamos? Qual a origem da vida? Qual o sentido da existência humana e do universo? Como devemos viver? São questões que a filosofia, desde os primórdios, tem abordado.