Platão criou a alegoria, conhecida como mito da caverna, que serve para explicar a evolução do processo do conhecimento.
segundo ele a maioria dos seres humanos se encontram como prisioneiros de uma enorme caverna, permanecendo de costas para a entrada e de frente para a parede escura e fria. A causa de uma luz sutil que entra na caverna, os prisioneiros contemplam na parede figuras projetadas de seres que compoem a realidade. Acreditam que as formas projetadas, (sombras) são a verdadeira realidade.
Se escapassem da caverna e alcançasse o mundo luminoso da realidade, ficariam livres da ilusão. Mas, estando acostumados às sombras, às ilusões, teriam de habituar os olhos à visão do real: primeiro olhariam as estrelas da noite, depois as imagens das coisas refletidas nas aguas tranquilas, até que pudessem encarar diretamente o sol e enxergarem a fonte de toda a luminosidade. É para pensar mesmo!
A Cidade das Sombras
Imagine uma população que resolve criar nas profundezas da terra uma cidade, para fugir da perversidade dos homens. Nesta cidade nas profundezas, onde a escuridão só desaparece com a luz de um enorme gerador capaz de fornecer energia por mais de duzentos anos.
Estou falando de um emocionante filme chamado Ember - A cidade das Sombras, onde dois adolescentes irão embarcar numa grande aventura em busca de desvendar o misterioso mundo da sombras. Vale a pena assistir e refletir como as ideias podem deformar populações inteiras quando usadas para ocultar a verdade.
Diretor: Gil Kenan
Elenco: Saoirse Ronan, Bill Murray, Tim Robbins, Mackenzie Crook, Martin Landau, Toby Jones, Mary Kay Place, Marianne Jean-Baptiste, Harry Treadaway, Liz Smith, Lucinda Dryzek, Kate Dickie, Simon Kunz, Frankie McCafferty, Ian McElhinney.